terça-feira, 30 de agosto de 2016

Dois atletas do TOP 2016 participaram de programa do COB projetando Tóquio 2020

publicado em: 29/08/2016 - 18:19h

20 promessas esportivas para as próximas Olimpíadas fizeram parte do projeto Vivência Olímpica, entre eles o mourãoense Mikael de Jesus, atual recordista sul-americano dos 400 metros com barreiras

Dois bolsistas do Talento Olímpico do Paraná - TOP 2016 fizeram parte do projeto "Vivência Olímpica", realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que levou 20 jovens promessas esportivas para a Olimpíada. A intenção foi possibilitar a eles frequentar a Vila dos Atletas, participar de treinamentos, palestras e sentir o clima da cidade, a fim de dar experiência e começar a prepará-los para Tóquio 2020. Os selecionados do estado foram o corredor dos 400m com barreiras, Mikael Antônio de Jesus, e a ginasta Thaís Fidélis dos Santos.

Mikael, de 19 anos, o penúltimo em pé da esquerda para a direita na foto, foi quarto colocado nos 400m com barreiras no último Campeonato Mundial SUB 20, realizado na Polônia. Bolsista do Talento Olímpico desde 2013, ele é o atual recordista sul-americano da categoria na prova, com 49s62. Mikael treina em Campo Mourão e foi um dos indicados do Governo do Paraná para conduzir a Tocha Olímpica no estado. 

Thaís Fidélis treina em Curitiba e é atleta TOP 2016 nas duas últimas edições do programa. Nos Jogos Mundiais Escolares - Gymnasíade 2016 - ela foi campeã por equipes, 2ª colocada no individual geral e primeira na trave e no solo. Sua participação nesta que é considerada a olimpíada escolar mundial foi possível após os resultados obtidos na Seletiva Nacional, em Belo horizonte, onde foi campeã por equipes e 2ª no individual geral. 

“A participação de dois atletas do TOP no 'Vivência Olímpica' confirma a importância deles nos cenários do esporte estadual, nacional e mundial. Ao estarem neste projeto, nossos esportistas têm a oportunidade de passar pela primeira experiência olímpica. É um dos primeiros passos para a preparação aos jogos de Tóquio”, comentou o secretário do Esporte e do Turismo, deputado Douglas Fabrício.

Vivência Olímpica
Esta foi a segunda edição do projeto do COB, realizado pela primeira vez há quatro anos, na Olimpíada de Londres, visando a participação dos brasileiros no Rio de Janeiro. E o sucesso foi absoluto. Dos 16 selecionados à época, oito conseguiram vaga para a Rio 2016 e, desses, quatro foram responsáveis por seis das medalhas brasileiras - mais de 30% das conquistas do país na Cidade Maravilhosa. 

Entre os selecionados que estiveram com o projeto em 2012, estão nomes como Isaquias Queiroz, vencedor de três medalhas no Rio - duas pratas e um bronze -, se tornando o brasileiro com mais pódios em uma só edição. As jovens promessas de Londres também garantiram dois ouros para o Brasil: Martine Grael venceu na vela (ao lado de Kahena Kunze) e Thiago Braz surpreendeu o mundo ao subir no lugar mais alto do pódio no salto com vara - e com direito à quebra de recorde olímpico. Para fechar a conta das medalhas ganhas por integrantes do Vivência Olímpica, Felipe Wu levou a prata no tiro esportivo - pistola de ar 10m. 

Veja os atletas da Vivência Olímpica em 2016:

Mikael de Jesus (atletismo - TOP 2016), Thaís Fidélis dos Santos (ginástica artística - TOP 2016), Beatriz Iasmin Soares Ferreira (boxe), Emily Rosa Figueiredo (levantamento de peso), Joílson de Brito Ramos Júnior (luta greco-romana), Maria Paula Mangabeira Heitmann (natação), Marcelo da Silva Costa Filho (tiro com arco), Gabriel Bastos Pereira (vela), Andrea Santos de Oliveira (canoagem velocidade), Anderson Ezequiel de Souza Filho (ciclismo BMX), Gabriela Paczko Bozko Cecchini (esgrima), Ângelo Dias de Assumpção (ginástica artística), Nathália Castelan Brigida e Rafael Godoy de Macedo (judô), Felipe Ribeiro de Souza (natação), Edival Marques Quirino Pontes (taekwondo), Paulo André de Oliveira (atletismo), Manoel Messias dos Santos Júnior (triatlo) e Eduarda Santos Lisboa e Ana Patrícia Silva Ramos (vôlei de praia). 

O Talento Olímpico do Paraná -TOP 2016 é um programa criado em 2011 pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo. Tem o patrocínio da Copel e atente 1.600 bolsistas em todas modalidades olímpicas e paralímpicas, da formação ao alto rendimento. É o maior programa estadual de incentivo ao esporte do país.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

FOTOS - VISITAS NA UNIMED

Visita dos atletas com a tocha Olímpica para agradecer o apoio a mais de 6 anos junto com atletismo de Campo Mourão . A modalidade de Atletismo tem uma satisfação muito grande em ser apoiado pela empresa Unimed . 
























segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Presidente Toninho Fernandes parabeniza toda a CBAt pelas conquistas olímpicas

21|08|2016 - 19:57 | Da Assessoria de Imprensa da CBAt/Jogos Olímpicos do Rio 2016
Rio de Janeiro - O desempenho global do Atletismo nacional na Olimpíada do Rio 2016 superou as metas traçadas pela CBAt em conjunto com o COB. O presidente José Antonio Martins Fernandes comemorou os resultados dos atletas e fez questão de dizer que muita gente participou das conquistas.

"Toda a Confederação se engajou no projeto para a Olimpíada do Rio, tantos os que estiveram na Cidade Olímpica como os que ficaram em nossa sede, em São Paulo", afirmou Toninho Fernandes.
Fonte: CBAt

"Primeiro, o nosso vice-presidente Warlindo (Carneiro da Silva Filho), que foi o chefe da delegação e que tudo supervisionou para que nada prejudicasse os Pré-Games da Seleção", disse Toninho.

"Os presidentes de Federações que doaram parte de seu tempo para contribuir no apoio administrativo à delegação foram igualmente importantes. A Comissão Técnica, os treinadores pessoais, o serviço médico, os profissionais das equipes multidisciplinares, os funcionários e colaboradores da entidade que estiveram todo o tempo no Rio", continuou o dirigente.

"Os dirigentes, executivos e funcionários que trabalharam em nossa sede, em São Paulo, foram essenciais, pois deram toda a retaguarda à delegação. Enfim todos estão de parabéns e as nossas conquistas são de cada um de nossos funcionários, contratados e colaboradores", finalizou Toninho Fernandes.

domingo, 21 de agosto de 2016

Favorito da maratona é milionário, mas ainda limpa banheiros por motivação

Eliud Kipchoge é o homem a ser batido na maratona da Olimpíada do Rio. Com vitórias nas mais importantes provas mundiais, esse queniano de 31 anos fez a melhor marca da temporada (2h03min05) em abril, quando ficou a apenas 8 segundos do recorde mundial, do seu compatriota Dennis Kimetto. Mesmo assim, Kipchoge ainda leva uma de iniciante: limpa banheiros, mora fora de casa e fica longe da família. Tudo para se manter motivado.
Charlie Crowhurst/Getty Images

Para ele, no entanto, concentrar-se na Olimpíada é tudo que importa. E isso só é possível vivendo no alojamento, onde limpa banheiros, cuida do jardim e prepara o jantar. Tais tarefas são compartilhadas entre todos que moram no local, sejam eles garotos, adultos sem patrocínio ou nomes consagrados como ele.
“Permaneço no centro de treinamento porque isso me traz a memória de estar motivado. O mais difícil é ficar longe dos meus filhos, já que eles sempre querem ficar comigo”, contou Kipchoge à Runners World, lembrando que é casado e tem três filhos. “Mas no centro de treino nós compartilhamos ideias e eu ainda mostro algumas coisas para os jovens”.
O queniano acorda ainda de madrugada e antes das 5h sai para fazer seu primeiro treino. Na volta, toma banho, vai para o café da manhã e em seguida recebe a tarefa do dia, que cumpre sem reclamar, com a Olimpíada em mente. Descansa depois do almoço e à tarde encara a segunda parte do treino.
Kpichoge busca no Rio um ouro inédito. Ele já tem duas medalhas olímpicas: um bronze em Atenas-2004 e uma prata em Pequim-2008, ambas nos 5.000m. Também já foi campeão e vice em Mundiais. Mas ainda falta o ouro olímpico.
“Quero muito essa medalha. É a única que falta na minha carreira. Significa mais que tudo”, resumiu ele. O melhor tempo do ano, que quase lhe rendeu o recorde mundial, foi registrado em abril. E tudo indica que preparação e concentração não faltaram para ele desde então.

Por que a Jamaica humilha o Brasil nas pistas de atletismo

Uma simples observação feita pela grande atleta Odete Valentino Domingos mostra o que acontece com o atletismo brasileiro: "O que o Roberto Gesta estava fazendo na pista do Engenhão entregando medalha?


Bem, ele foi presidente da Confederação Brasileira de Atletismo durante longos anos, prometeu evolução, aplicou verbas, fez projetos, aumentou sua coleção olímpica particular. Enfim, fez de tudo que os cartolas do esporte nacional fazem. Tornou-se dirigente internacional... e como todos não conseguiu a evolução de sua modalidade no país.
É isso: o esporte nacional não evolui porque os dirigentes são pífios, incompetentes ou mal intencionados. Isso já basta para explicar porque a Jamaica com 2 milhões e 715 mil habitantes deixa para trás o gigante de 200 milhões de habitantes.
“A Jamaica tem planejamento, trabalho e humildade. E nós?”, questiona Odete, que foi recordista sul-americana do disco e uma atleta de primeira linha no arremesso do peso.
A discussão é antiga. Há dinheiro. Mas é mal aplicado. Há bons técnicos. Mas são mal aproveitados.
“Como a capital olímpica do planeta simplesmente destruiu a pista do Estádio Célio de Barros, onde a elite do atletismo carioca treinava?”, pergunta Nelson Santos, velocista de duas olimpíadas. “Esse foi o maior crime que fizeram com o nosso esporte”.
Verdade, até hoje nem a prefeitura do Rio, nem o Comitê Olímpico Brasileiro explicaram o que houve. Provavelmente nem vão explicar.
“A Jamaica tem uma política esportiva, nós não temos”, simplifica o técnico e professor universitário Luiz Albieri, o Esquilo.
Há desvio de verbas e aplicações indevidas, como por exemplo, quando o secretário de esportes do governo federal de 1984, mandou instalar em seu curral eleitoral no Paraná três pistas idênticas às usadas na Olimpíada de Los Angeles, pela bagatela de um milhão de dólares cada. Detalhe, em cidades onde não existia, nem existem equipes de atletismo.
Outro técnico de atletismo e professor, Fernando de Oliveira é um desbravador. Criou o projeto Cria Lavras, na Universidade Federal da cidade mineira, e já colhe frutos.
Seu trabalho busca o talento em comunidades negras pelo país, grupos de quilombolas, etnias que foram levadas para o Caribe na época da escravatura. “Buscamos a Rota do Caribe”, ensina ele, num trabalho que mistura conhecimento científico esportivo e antropologia.
“Vamos abrir o leque de nosso trabalho e vamos buscar jovens talentos no Maranhão, Sergipe e Bahia em comunidades negras”, explica animado.
Há um consenso entre esses técnicos brasileiros, todos estudiosos e idealistas, de que se fosse fechada uma cidade como Cachoeira, na Bahia, e se trabalhasse efetivamente com os jovens talentos, em oito anos contaríamos com uma equipe de atletismo mais forte do que a que representa o Brasil hoje.
“Após as olimpíadas de Pequim, fui fazer testes de iniciação em Cachoeira, cidade histórica da Bahia”, conta entusiasmado o técnico Neilton Moura, que pertence à equipe nacional. “E os resultados dos testes foram todos superiores ao da média do país”.
Aquela é uma região que foi habitada pelos negros malês, mais altos e fortes. Que tinham uma formação intelectual mais apurada. De origem muçulmana. Infelizmente até hoje não se fez um trabalho esportivo no lugar.
“Mas ainda vamos fazer”, sonham Neilton e Fernando. E Fernando acrescenta: “Os grandes clubes do atletismo nacional não trabalham na detecção de talentos, vão atrás dos jovens atletas que surgem em várias regiões do país” – e com isso empobrecem o lugar que inicia o trabalho de base e simplesmente aproveitam o trabalho dos garimpeiros do esporte, sem dar nada em troca..
Fora essas denúncias e esses sonhos, existe a realidade: a jamaicana e a brasileira.
“Eles têm o histórico da escola com o modelo inglês. Nós não temos o espaço nas escolas para a prática do atletismo, nem profissionais capacitados para formar os atletas. Essa é a diferença principal. A Jamaica é um país pobre? É, mas eles garantem a educação de seus jovens e o sistema educacional deles valoriza o esporte”, explica Fernando, pós-graduado em Barcelona.
Luiz Alberto de Oliveira, o técnico de Joaquim Cruz, Zequinha Barbosa e Agberto Guimarães, entre outros, é mais um dos estudiosos com formação acadêmica. Deveria estar no Estádio Olímpico, no Engenhão, mas infelizmente teve um problema de saúde, na fase preparatória da equipe brasileira no Campo dos Afonsos, e retornou a Manaus.
“Há alguns problemas entre os técnicos, discussões...”, resumiu o treinador, que tem mais reconhecimento internacional, do que em nosso país, onde a ciumeira impera.
Ele também afirma que os atletas de hoje estão mais preocupados com jogos eletrônicos e brincos, do que com treinos e dedicação. Opinião que bate com a de Fernando Oliveira:
“Com o bolsa atleta, ao invés de comprar livros e pensar na evolução nos estudos, a maioria pensa nos celulares e baladas. Na Jamaica, o atleta estuda”.
E é nesse meio que dirigentes de dinheiro se divertem com o esporte. Como o ex-presidente Gesta, que tem o maior museu particular sobre a história da Olimpíada, em sua casa, em Manaus. Lá, as jóias da coroa, são as medalhas de ouro conquistadas por Adhemar Ferreira da Silva, nos jogos de Helsinque e Melbourne, no salto triplo.
Enquanto Gesta é um dos entregadores de medalhas no Engenhão, não há referência nenhuma no local ao maior nome do atletismo brasileiro na história: Adhemar Ferreira da Silva.
“Não puseram o nome do meu pai em nenhuma instalação... nem nos banheiros”, acusou a cantora Adyel Silva.
Talvez o principal problema do nosso atletismo seja que ele tem donos. Os atletas seriam apenas escravos dos senhores da pista.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

sábado, 20 de agosto de 2016

FOTOS E OS RESULTADOS DOS JOGOS ESCOLARES DO PARANÁ

BRENDA - HEPTATLO
 BRENDA 
 IARA - 200M RASOS 
  IARA - 200M RASOS - 2ª LUGAR 

 JEFERSON - ENTREVISTA 
 JEFERSON - CAMPEÃO - 800M RASOS 
 REVEZAMENTO 4 X MEDLEY - VICE - CAMPEÃO 


 CAMILA - CAMPEÃ DO 400M RASOS E VICE NO REVEZAMENTO 
 IARA VICE NA PROVA DE 200M RASOS E  NO REVEZAMENTO 
 VICE CAMPEÃO NO REVEZAMENTO 4 X MEDLEY 

 VICE CAMPEÃO NO REVEZAMENTO 4 X MEDLEY

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Darlan Romani bate novamente o recorde brasileiro e fica em quinto na final olímpica

18|08|2016 - 22:44 | Benê Turco/Maiara Batista - Assessoria de Imprensa da CBAt/JO 2016
Rio de Janeiro - Darlan Romani voltou a superar seu recorde nacional na final do arremesso do peso dos Jogos do Rio 2016, na noite desta quinta-feira (dia 18), no Estádio Olímpico do Engenhão. Logo na primeira das três séries em que os 12 finalistas participam, Darlan marcou 21,02 m, oito centímetros a mais que os 20,94 m, que havia conseguido na fase de qualificação, na parte da manhã.

Fonte: CBAt
Com apoio do público, que não vaiou seus adversários, Darlan alcançou ao final o quinto lugar, mesmo tem ter conseguido melhorar seu arremesso inicial. Ele ainda fez 20,26 m, 20,60 m e 20,61 m, e teve dois arremessos anulados pela arbitragem.

O catarinense de Concórdia, que treina com Justo Navarro, obteve o melhor resultado olímpico de um brasileiro em provas de arremesso ou lançamentos. Até então, o melhor desempenho fora o de Geisa Arcanjo, que em Londres 2012 foi a sétima no arremesso do peso (no Rio, Geisa foi a nona colocada na final).

"Deu certo o planejamento que fizemos, junto com o atleta, o treinador, graças ao patrocínio da CAIXA e parceria com o COB", comemorou José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). "Atletas nossos fizeram os índices olímpicos no arremesso do peso, no lançamento do disco, no dardo e no martelo, ou seja, nas quatro provas olímpicas oficiais", lembrou Toninho Fernandes.

Darlan, 25 anos, atleta da BM&FBovespa, destaca-se desde as categorias de base. Em 2010, ele já fora finalista no Mundial Sub-20 de Moncton, no Canadá. "Temos aqui um atleta muito esforçado, numa prova que exige grande dedicação", disse Justo Navarro, o cubano que cuida da carreira do atleta.

O pódio da prova teve dobradinha dos Estados Unidos, com Ryan Crouser, campeão com 22,52 m (recorde olímpico), e Joe Kovacs, medalha de prata com 21,78 m. A medalha de bronze foi para Tomas Walsh, da Nova Zelândia, com 21,36 m. O representante do Congo, Frank Elemba, fez 20,20 m, conquistando o quarto lugar e estabelecendo novo recorde de seu país.

Na zona mista do Engenhão, Darlan disse que "estava vivendo um sonho. Meu treinador disse apenas para fazer o melhor. Ainda superei a barreira dos 21 metros, o que eu buscava há tempos. Bater o recorde brasileiro é gratificante. Agredeço a torcida e todos os que apoiaram e apoiam minha carreira".

DECATLO - 
Luiz Alberto Cardoso de Araújo também conseguiu um bom resultado no decatlo. Ele foi o 10º colocado com 8.315 pontos, recorde pessoal. Nas 10 provas do decatlo, o melhor desempenho do brasileiro foi nos 110 m com barreiras, em que marcou 14.17 e somou 953 pontos. Foi bem ainda no salto em distância (930 pontos), nos 100 m (912) e no salto em distância (902).

Paulista de Artur Nogueira, Luiz Alberto tem 29 anos, treina com Edemar Santos e defende a BM&FBovespa. Seu melhor resultado internacional era o 16º lugar no Campeonato Mundial de Daegu 2011. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, ele ganhou a medalha de bronze.

O pódio: 1º Ashton Eaton (Estados Unidos), 8.893 pontos 2º Kevin Mayer (França), 8.834 3º Damian Warner (Canadá). 8.666.

"Estou feliz, mas consciente de que preciso melhorar, aqui não fui bem no salto em altura e no salto com vara, preciso e osso melhorar. Mas no geral fui bem, pois bati me recorde pessoal", falou o atleta.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Brasil Top-15

Matéria do site da lance 
Conversei nos últimos três dias com representantes da Grécia, China e Grã-Bretanha nos Jogos do Rio e na avaliação de todos o sonho de o Brasil terminar a Olimpíada entre os dez primeiros não é factível. Nunca foi.
Avaliam que podemos almejar no máximo ficar entre os 15 melhores.
No início da madrugada de hoje ocupávamos a décima sexta colocação, considerando o total de ouros. Enquanto ostentávamos três ouros, quatro pratas e quatro bronzes (pelo manhã veio mais um bronze na canoagem), os Estados Unidos lideravam com 92 medalhas, 30 de ouro, 32 de prata e 31 de bronze.
Grã-Bretanha, sede dos Jogos de 2012, e China, palco dos de 2008, brigavam e ainda brigam pela segunda colocação, ambas com 19 medalhas de ouro, mas os britânicos ganhavam nas de prata (19 a 15).
A Austrália, que aparecia no lugar desejado pelo Brasil (o décimo), tinha sete ouros, oito pratas e dez bronzes.
Já a Jamaica, que estava em décimo quinto, tinha seis medalhas, quatro de ouro e duas de bronze. Vinha atrás de Quênia e à frente do Brasil graças ao atletismo e a Usain Bolt.
Segundo britânicos, chineses e gregos, com a crise político-econômico do Brasil, o quadro deve piorar para os próximos anos, já que a tendência é a fuga de capitais públicos e o esporte olímpico no Brasil vive às custas do Estado.
Ou seja, devemos cair no ranking das medalhas em 202o, no Japão.
O próprio Comitê Olímpico do Brasil, apesar de ter iniciado a semana insistindo que seríamos top-10, já prepara um novo discurso em que vai insistir que melhoramos em esportes em que antes não tínhamos visibilidade, caso do polo, da esgrima e do tênis de mesa.
Mas que perdemos grande oportunidade para massificar a prática esportiva no Brasil perdemos. O que é uma pena.
A festa tem sido muito bonita até aqui, o Rio está lindo, mas o esporte como inclusão social segue um sonho distante da nossa juventude. Faltaram políticas públicas para o esporte, que deveriam estar atreladas à educação. Mas se pensarmos que nem política educacional o Brasil tem, como costumo repetir incansavelmente, aí a coisa complica de vez.

Brasileiros disputam provas de marcha do Rio 2016 no Pontal

18|08|2016 - 16:23 | Benê Turco/Maiara Batista - Assessoria de Imprensa da CBAt/JO 2016
Rio de Janeiro - Duas provas de marcha levarão centenas de pessoas à praia do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, na manhã desta sexta-feira (dia 18). As provas, disputadas em etapa única, integram o Programa Oficial do torneio de Atletismo dos Jogos do Rio 2016. Pela manhã, a partir das 08 horas, tem a disputa dos 50 km, única prova exclusivamente masculina do Atletismo olímpico. Depois, às 14:30, começa os 20 km feminino.

Nos 50 km, o Brasil terá três representantes: Caio Bonfim, que nos 20 km masculino conquistou o quarto lugar e que na distância mais longa tem 4:01:42 Jonathan Rieckmann, recordista brasileiro da prova com 3:55:26 e o ex-recordista, Mario José dos Santos Junior, que tem 3:55:36. Entre os inscritos, os donos das melhores marcas são o australiano Jared Talent, com 3:33:56, e o eslovaco Matej Tóth, com 3:34:3.

Fonte: CBAt

"Tenho esperanças de que podemos obter boas marcas nas duas provas", disse João Sena, treinador e pai de Caio Bonfim. "Tivemos apoio da CBAt, do COB, da CAIXA, do Governo do Distrito Federal, assim pudemos fazer uma boa preparação", disse Sena.

Nos 20 km feminino, o Brasil tem uma das candidatas a uma boa colocação: a pernambucana Erica Rocha de Sena, que este ano conquistou a medalha de bronze no Mundial de Marcha em Roma, quando também melhorou novamente o recorde sul-americano da prova, com 1:27:18. Erica treina com seu marido, o equatoriano Andres Chocho, na cidade dele, em Cuenca.

A outra brasileira na prova é Cisiane Lopes, também de Pernambuco, treinada por seu marido, Vanthauze Marques. O melhor tempo da atleta é 1:33:44. A chinesa Hong Liu, com 1:24:38, é quem tem a melhor marca entre as inscritas.

O Brasil ainda estreará nos revezamentos 4x400 m, na fase preliminar. O feminino correrá às 20:40 e a equipe terá Joelma Neves, Geisa Coutinho, Leticia Cherpe e Jailma Lima. O masculino começará às 21:10 e a equipe tem essa escalação provisória: Hugo Balduino, Pedro Burmann, Peterson dos Santos e Lucas Carvalho. "O problema é que o Lucas sofreu uma lesão e agora é dúvida, mas vamos ver se ele melhora até amanhã, disse Warlindo Carneiro da Silva Filho, chefe da delegação de Atletismo e vice-presidente da CBAt. Os reservas da equipe são Alexander Russo e Marcio Teles.

MARTELO
Também volta à pista do Engenhão, nesta sexta, a partir das 21:05, Wagner Domingos, o Montanha. Ele obteve a qualificação e agora vai disputar a final da prova. "O primeiro objetivo eu cumpri, que era chegar à final, e agora vou ao segundo, que é ficar entre os oito primeiros", disse Montanha.

Darlan Romani bate recorde e vai à final olímpica do arremesso do peso no Rio

18|08|2016 - 11:28 | Benê Turco/Maiara Batista - Assessoria de Imprensa da CBAt
Rio de Janeiro - A preparação deu resultado e Darlan Romani conseguiu um grande resultado na manhã desta quinta-feira (dia 18), na pista do Estádio Olímpico do Engenhão, pelos Jogos do Rio 2016. Ele precisou de apenas um arremesso, dos três a que tinha direito, para obter a classificação à final da prova, marca para esta noite, a partir das 20:30. Além disso, ele bateu seu próprio recorde brasileiro a marcar 20.94m, quatro centímetros a mais que a marca anterior, que era 20,90 m e fora alcançada em São Paulo, a 4 de abril de 2015.
Fonte: CBAt

A conquista reveste-se, ainda, de maior importância porque, desde 1936, quando Antonio Pereira Lira foi aos Jogos de Berlim, o Brasil não tinha um representante na prova masculina do arremesso do peso. Portanto, há 88 anos o País não disputa a prova, que agora ganha seu primeiro finalista entre os homens em uma Olimpíada (na versão feminina da prova, Geisa Arcanjo foi finalista em Londres 2012 e no Rio 2016).

Assim como Geisa, Darlan treina com o cubano Justo Navarro em São Caetano do Sul, contratado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), graças aos recursos do patrocínio da CAIXA. "Fizemos tudo da forma adequada", disse Darlan, da BM&FBovespa e que fez os Pré-Games com a Seleção Brasileira na Comissão Desportiva da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. "Agora vou para a Vila Olímpica, descansar e me concentrar para a final", disse o arremessador, catarinense de Concórdia.

No decatlo, após a sexta prova (110 m com barreiras), o brasileiro Luiz Alberto Cardoso de Araújo está em oitavo lugar, com 5.234 pontos. Ainda hoje ele completa a série de 10 provas. Ainda hoje ele faz o lançamento do disco, o salto com vara, o lançamento do dardo e, por fim, os 1.500 m, marcado para as 21:45.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Thiago Braz faz prova brilhante e conquista medalha de ouro no salto com vara na Olimpíada do Rio

16|08|2016 - 11:23 | Benê Turco/Maiara Batista - Assessoria de Imprensa da CBAt
Rio de Janeiro - Thiago Braz faz parte agora do seleto grupo de atletas brasileiros campeões olímpicos. Ele juntou-se a Adhemar Ferreira da Silva(duas vezes), Joaquim Cruz e Maurren Maggi, que também subiram ao degrau mais alto do pódio. 
Fonte: CBAt

Nascido em Marília, em 16 de dezembro de 1993, o saltador começou a treinar Atletismo aos 14 anos. Antes, porém arriscou o basquete. Depois, mudou-se para Bragança Paulista e, algum tempo depois, para São Caetano do Sul, no Grande ABC. Hoje, vive e treina na Itália com Vitaly Petrov, especialista russo que orientou no passado o supercampeão Sergey Bubka e a recordista mundial da prova Yelena Isinbayeva. 

Já nas categorias de base, foi campeão mundial Sub-20 em Barcelona 2012 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de Cingapura 2010, Thiago estava pronto para dar voos mais altos, agora na categoria adulta. 

Atleta da Orcampi Unimed, de Campinas, e casado com sua companheira de clube Ana Paula Caetano de Oliveira, do salto em altura, já detinha o recorde sul-americano ao ar livre com 5,92 m e em pista coberta com 5,93 m.

Nas últimas três temporadas sempre esteve entre os 10 melhores atletas do mundo do salto com vara. Este ano, passou várias semanas em treinamento na Alemanha, na Polônia e nos Estados Unidos, além do período final de preparação, em Natal (RN) ao lado de Petrov.

Na noite desta segunda-feira, Thiago fez uma prova perfeita. Começou a saltar em 5,65, marca que passou logo na primeira tentativa. Na altura seguinte precisou de dois saltos para superar os 5,75 m. Em 5,85 começava a decisão dos lugares no pódio e restavam cinco atletas na disputa. Thiago ultrapassou o sarrafo de primeira. No 5,93 m teve que saltar duas vezes e até então assegurava a medalha de prata. Por fim, restavam apenas Thiago e o francês Renaud Lavillenie, que liderava. 

Em uma decisão ousada Thiago decidiu não fazer os 5,98, marca que foi superada com facilidade pelo francês, e ir direito para os 6,03 m. Até então todas as metas já haviam sido atingidas. O saltador já era medalhista e superara o recorde sul-americano, mas não estava satisfeito. Em um momento histórico para o Atletismo brasileiro, e como todo o estádio apoiando, Thiago superou a marca e estabeleceu novo recorde olímpico. Lavillenie, campeão olímpico em Londres 2012 e recordista mundial com 6,16 m, não superou a barreira dos 6,03 e terminou com a medalha de prata. O bronze ficou com o norte-americano Sam Kendricks, com 5,85 m. 

"Passar pela barreira dos seis metros era uma meta que estávamos buscando há algum tempo. Quando fiz 5,93 e vi que já tinha conquista a prata fiquei muito satisfeito, mas sentia que não tinha acabado ainda. Falei com o meu treinador e ele pediu que passasse para 6,03 m, que também era uma vontade que eu tinha naquele momento. Todos os ajustes que fizemos nos postes e nas marcas foram perfeitos. Não consegui na primeira tentativa, mas foi mais um ajuste, para saltar pra valer no segundo", disse Thiago.

"Sabia que seria uma pressão muito grande, mas meu treinador me preparou muito bem nesses últimos anos, para que eu soubesse líder com qualquer tipo de acontecimento durante a prova, então tudo que a gente planejou deu certo hoje, e nem o fato da prova ser interrompida por conta da chuva me atrapalhou", prosseguiu. "A torcida me ajudou muito, é um prazer muito grande competir no meu País. Espero que a minha conquista incentive as crianças a praticar esporte, não só salto com vara, mas o Atletismo de uma forma geral. Agradeço muito todo apoio que recebi, da minha família, de todos os meu patrocinadores".

sábado, 13 de agosto de 2016

Brasil tem três representantes na maratona feminina da Olímpiada

13|08|2016 - 17:00 | Da Assessoria de Imprensa da CBAt/Jogos Olímpicos do Rio 2016
Rio de Janeiro - Brasileiros competem em duas provas no próximo domingo (14), terceiro dia do Torneio de Atletismo dos Jogos do Rio 2016. Primeiro, na maratona feminina, única prova da manhã, com início às 09:30, com largada e chegada no Sambódromo.

Fonte: CBAt
O Brasil terá três representantes: a bicampeã do PAN (Guadalajara 2011 e Toronto 2015) Adriana Aparecida da Silva, que faz sua segunda Olimpíada, depois de correr em Londres 2012 Marily dos Santos, que competiu em Pequim 2008 e Graciete Santana, que faz sua estreia nos Jogos.

Adriana, 35 anos, é quem tem a melhor marca, com 2:29:17, tempo de 2012, em Tóquio. Este ano, ela marcou 2:31:23, em Hamburgo. Em Londres, ela foi a 47ª, com 2:33:15. Treinador de Adriana, Claudio Castilho diz que sua atleta está bem preparada para alcançar um bom resultado. Adriana confirma e diz que "lutará por um lugar entre as 20 primeiras".

Marily, 28 anos, obteve sua melhor marca em 2012, com 2:31:55, em Pádova. Em 2015 ela fez 2:37:25, em Sevilha. Nos Jogos de Pequim 2008, ela terminou em 5º lugar, com 2:37:12.O recorde de Graciete, 36 anos, é 2:38:33 e foi alcançado este ano, em Sevilha.

Única das atletas inscritas a ter feito os 42,195 km da maratona em menos de 2:20:20 na temporada, a etíope Tirfi Tesegaye tem 2:19:41 e é uma das principais favoritas.

Além das maratonistas, também compete no domingo, no Estádio Olímpico da maratona, o mineiro Talles Frederico da Silva, de 25 anos, que disputará a prova de qualificação no salto em altura, às 20:30. Ele tem 2,29 m como melhor marca no salto em altura, alcançada este ano. Mutaz Essa Barshim, do Catar, é quem tem a melhor marca da temporada, com 2,40 m.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Mais sete brasileiros estreiam na Olimpíada neste sábado

12|08|2016 - 18:19 | Da Assessoria de Imprensa da CBAt/Jogos Olímpicos do Rio 2016
Rio de Janeiro - Mais sete brasileiros estreiam nos Jogos do Rio 2016 neste sábado (dia 13). Keila Costa e Nubia Soares entram na pista às 09:40 para a disputa da qualificação do triplo feminino e se passarem à final, voltam ao Estádio Olímpico do Engenhão no domingo (14), às 20:55.

Às 10:05 Juliana Santos faz a fase inicial dos 3.000 m com obstáculos. A final da prova é na segunda-feira (15), às 11:15.

Fonte: CBAt
Às 11:00 entra na pista o velocista Vitor Hugo dos Santos para a fase inicial dos 100 m. A semifinal será às 21 horas do domingo.

Geisa Coutinho e Jailma Lima fazem a preliminar dos 400 m às 11 horas. A segunda fase, para as atletas que se classificarem, começa às 20:35 do domingo.

Às 20:20 entra em cena Thiago Braz da Silva e Augusto Dutra, na qualificação do salto com vara. A final será na segunda-feira, às 20:35.

Vanessa Chefer Spinola, do heptatlo, faz o salto em distância às 11:45, o lançamento do dardo às 20 horas e os 800 m, às 22:53.

Caio Bonfim obtém o 4º lugar, na melhor classificação de um brasileiro na história olímpica da marcha

12|08|2016 - 16:14 | Da Assessoria de Imprensa da CBAt/Jogos Olímpicos do Rio 2016
Rio de Janeiro - O brasiliense Caio Bonfim protagonizou na tarde desta sexta-feira (dia 12) a maior performance internacional de um brasileiro na marcha. Isto porque, na disputa dos 20 km da Olimpíada do Rio 2016, ele não apenas alcançou o quarto lugar, como ainda bateu o recorde brasileiro que vigorava há 21 anos.
Fonte: CBAt

Caio marcou 1:19:42 e ficou a cinco segundos do australiano Dane Bird-Smith, ganhador da medalha de bronze, com 1:19:37. Na prova, houve dobradinha chinesa: Zheng Wang foi o campeão, com 1:19:14, e Zelin Cae ganhou a medalha de prata, com 1:19:26.

A marca de Caio Bonfim supera em 19 segundos o recorde nacional anterior, que era 1:19:56 e fora estabelecido pelo catarinense Sergio Galdino em 14 de maio de 1995, em Eisenhutenstadt, na Alemanha. Em 2015, Caio já havia sido o sexto colocado no Mundial de Pequim e ganhou a medalha de bronze no PAN de Toronto.

"Estou feliz com a minha performance e com a marca", disse Caio, depois da prova, realizada na praia do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes. "Bati um recorde brasileiro que tinha quase a minha idade (Caio tem 24 anos) e consegui a quarta posição. Quero agradecer minha família, meu pai (João Sena), que também é meu técnico, e minha mãe (Gianetti Bonfim), tantas vezes campeã brasileira, mas que nunca tinha disputado uma Olimpíada", falou. "Agora vou continuar trabalhando, acho que tenho condições de competir por mais um ciclo olímpico", afirmou.

Até então, a melhor classificação brasileira havia sido o 13º lugar de José Alessandro Bernardo Bagio, em Pequim 2008. Desta vez, Bagio estava na prova, mas não completou o percurso. O outro brasileiro, Moacir Zimmermann, terminou em 63º lugar, com 1:33:58.

O presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, achou o resultado muito bom. "Sabíamos que a prova seria dificílima, com vários atletas brigando pelos primeiros lugares. E o Caio competiu muito bem e mostrou que está entre os melhores do mundo", disse Toninho Fernandes.

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